Por: Leandra Lima

Vereador denuncia falta de vagas nas creches de Paraíba do Sul

Creche Municipal Rodrigues dos Santos em Paraíba do Sul | Foto: Reprodução/Redes Socias


A carência de vagas em Centros de Educação Infantil (CEI) em Paraíba do Sul implica diretamente na vida de pais e responsáveis que, por não ter um local onde deixar a criança, muitas vezes deixam escapar uma vaga de emprego ou as levam para o trabalho, o que os torna vulneráveis. Recentemente veio à tona o caso da avó e da mãe que levaram o bebê para o restaurante que trabalham juntas, e em meio aos afazeres, a criança caiu do carrinho e machucou a testa. A avó ressaltou que leva a criança junto pois ela e a filha não têm onde deixar.

Na ocasião, a mulher procurou o vereador André Salgueiro (RP) e denunciou que durante o ano passado tentou inúmeras vezes uma vaga em uma das creches do bairro Werneck, mas não conseguiu até o momento. Com a situação, o parlamentar informou que o Conselho Tutelar oficiou a Prefeitura, exigindo que o Executivo disponibilize uma vaga para a criança. O Conselho aguarda o retorno da Secretaria de Educação.

O problema da educação infantil não é novidade, o município sofre com carência de vagas, superlotação em creches e obras inacabadas. Este cenário dificulta o acesso de crianças à educação. Atualmente, o município possui nove CEIs que atendem as áreas centrais, bairros e alguns distritos, porém estas unidades não são suficientes para suprir as demandas relacionadas ao ingresso das crianças. Tem casos que os pais estão há mais de um ano na lista de espera.

André Salgueiro fala que já se soma quase três anos sem um investimento eficaz da Prefeitura na educação, e ressalta que nenhuma sala de aula foi construída para ampliar o número de vagas e atender as necessidades da população. O parlamentar afirma ainda que vem recebendo diversas reclamações de pais com casos parecidos com o destacado acima. E salienta que para que este problema acabe é necessária a construção de novas creches para atender crianças do berçário.

A reportagem contatou a Prefeitura Municipal, mas até o fechamento desta edição não obteve respostas em relação aos problemas relatados.

 

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