Por: POR LUANA MOTTA

Petropolitanas: "Falta comprometimento da CPTrans"

Presidente da CPTrans Thiago Damasceno | Foto: Reprodução/TV Câmara

Na nova determinação da Justiça sobre o transporte público em Petrópolis, o juiz Jorge Martins da 4ª Vara Cível de Petrópolis, criticou duramente o trabalho de fiscalização da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans). Em outras palavras, disse que a legislação para fiscalizar e suspender o péssimo serviço que é prestado pelas empresas em Petrópolis, não falta, o que falta é comprometimento dos gestores da execução.

 

"Deu de ombro aos deveres"

A CPTrans não cumpriu a decisão que a obrigava a fornecer à Justiça, o relatório de vistoria atualizado até 05 de fevereiro. "Pois bem, seria cômico trágico não seja, a CPTrans não logrou desonerar-se do dever imposto pela ordem judicial e, exatamente por não ter subsidiado o decisor com informações que poderiam demonstrar que mesmo acéfala de critérios de viés operacional e de responsabilidade com o dever de fiscalizar que lhe é originário, a estatal municipal, ora 15 permitente, dando de ombros aos deveres que lhe recaem, potencializou o convencimento formado pelo decisor no sentido de atuar como meio provocador da desordem, do caos instalado há décadas no serviço público de transporte coletivo por ônibus na cidade de Petrópolis", diz um trecho do documento.

Debate sobre Pavilhão Niemeyer continua

Unidade de conservação fica no coração da cidade | Foto: Gabriel Rattes

O Instituto Philippe Guédon publicou uma nota de esclarecimento sobre o Parque Natural Municipal Padre Quinha. O espaço tem estado em debate após a Prefeitura aprovar, licitar e contratar uma empresa para construir um pavilhão dentro da unidade de conservação integral. Ambientalistas têm sido contrários à construção que pode prejudicar a fauna e flora local. O Instituto não se posicionou sobre a construção, mas tem acompanhado os debates que, inclusive, acontecem também entre os participantes do instituto.

"O IPG esclarece que, fiel aos seus princípios estatutários, estabelecidos, inclusive, por seu idealizador, Philippe Guédon, não se envolve em questões político-partidárias, religiosas, ou outras não alinhadas com seus objetivos institucionais. O objetivo estatutário do IPG consiste em ajudar os cidadãos a exercer a gestão participativa para promover a ética, a participação cidadã, e a sustentabilidade e conscientização ambiental; promovendo a divulgação de informações aos cidadãos, com ênfase na realidade municipal, em prol do desenvolvimento econômico-social.

Apenas a Diretoria Colegiada tem a prerrogativa institucional para se manifestar em nome do IPG, entretanto é garantido a todos os seus membros a livre manifestação sobre qualquer tema.Em relação ao Parque Natural Municipal Padre Quinha, está ocorrendo um grande debate nas redes sociais, especificamente dentro do grupo GT05 Meio Ambiente, administrado pelo IPG, e todas as manifestações são acatadas e debatidas em igualdade de condições, sem interferência dos administradores, independentemente de quem as assine."

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