O dia 15 de fevereiro de 2024, data que marca dois anos da maior tragédia socioambiental pela qual a cidade de Petrópolis passou, foi marcado por homenagens aos 235 mortos em deslizamentos e enxurradas. Na parte da manhã foi realizada uma missa em memória às vítimas na Catedral São Pedro de Alcântara, no Centro. E no fim do dia, na Paróquia de Santo Antônio do Alto da Serra, também foi realizada uma celebração. O bairro e adjacentes concentrou o maior número de vítimas, no Morro da Oficina, Vila Felipe e Chácara Flora.

Nas redes sociais, muitos denunciaram a falta de ações dos governos para a resposta e reconstrução da cidade. O desafio agora, é a prevenção. Petrópolis não recebeu nenhuma obra de prevenção, a única que ainda está em andamento é a do Túnel Extravasor, que além de reconstruir, pode evitar que novas enxurradas prejudiquem a comunidade.

A vereadora Gilda Beatriz (PSD) protocolou uma indicação na Câmara Municipal cobrando a intensificação de ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor transmissor da dengue, zika e da chikungunya, em todo município de Petrópolis. "Com a possibilidade de aumento dos casos de dengue, é extremamente necessário o uso de carros "fumacê", mutirões de limpeza, ações de conscientização da população e a intensificação da remoção de depósitos de lixo que possam acumular água. A prevenção é extremamente importante. Nós também oficiamos o Prefeito buscando providências", destacou a vereadora.

O novo bispo eleito para estar à frente da Diocese de Petrópolis, Dom Joel Portella Amado, visitou a Mitra Diocesana nesta quinta-feira, 15. Ele se reuniu com o atual administrador diocesano Monsenhor José Maria Pereira e com padres membros do Conselho de Consultores. Dom Joel Portella tomará posse da administração da Diocese em março, substituindo Dom Gregório Paixão que deixou a cidade para assumir a Arquidiocese de Fortaleza. Ele foi nomeado pelo Papa Francisco no início deste mês. A celebração de posse será no dia 09 de março, às 8h30, na Catedral São Pedro de Alcântara.

A professora da pós-graduação em Medicina Legal e Perícia Médica do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), a médica Maria de Fátima Furtado Veloso de Melo, assumiu, em Brasília, a cadeira nº 40 da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura. Ela foi indicada pelo acadêmico Janssen Hugo Lage, teve o nome aprovado por unanimidade, e sua patronesse foi Stella Rosembaum, primeira médica ortopedista do Brasil. Em seu discurso de posse na Academia, a professora Maria de Fátima citou a família e destacou a importância de Stella Rosembaum, falecida em 2004, na conquista de espaço para as mulheres na Medicina. "Com seu pioneirismo e determinação, ela abriu caminho para as mulheres em uma especialidade que até então era exercida apenas por homens", lembrou. "Vou trabalhar para tornar minhas ações cada vez mais merecedoras desse cargo e para consolidar cada vez mais o papel da mulher na Medicina", apontou a professora Maria de Fátima.