Por: Redação

Petropolitanas: Cidade Real deixa passageiros do Bingen a pé

Passageiros reclamam de horários da empresa | Foto: Gabriel Rattes

A Cidade Real enfrenta problemas em relação aos horários na região do Bingen, em Petrópolis. Passageiros que utilizam a linha 100 - Rodoviária Bingen enfrentaram dificuldades neste fim de semana. Conforme consta no horário, disponível no site da viação e da CPTrans, o coletivo deveria ter saído às 18h15 da Rodoviária no sábado (20). Um veículo de prefixo 1510 chegou ao terminal por volta das 18h10, mas só saiu às 18h31. O não cumprimento deste horário tem sido frequente, segundo relatos.

Mais a noite, este descumprimento voltou a se repetir. O coletivo deveria fazer o horário de 22h10 saindo do Terminal Centro, mas neste horário, já estava na Praça da Liberdade.

Moradores da região também reclamam que os horários das linhas 120, 137 e 145 ainda não voltaram como era antes da pandemia. No caso da primeira linha, por exemplo, o intervalo de partidas era a cada 40 minutos e, desde a crise sanitária, aumentou para uma hora, sendo que o percurso é feito em dez minutos.

Além disso, aos finais de semana, relatam também que as linhas 150 e 160 terminam muito cedo. Aos domingos, por exemplo, a última partida do 150 de Corrêas é às 19h. O ônibus que vai para Itaipava também tem a última viagem saindo do Bingen no mesmo horário neste dia da semana.

As linhas 107 e 116 mudaram o itinerário. A primeira, só atende o Terminal Bingen em poucos horários. Já a segunda, não passa mais pela BR-040, apesar de este ser o percurso mais rápido até a Rodoviária.

A região também deixou de ser atendida pela linha 450, esta da Petro Ita, que ligava o Bingen ao Morin.

 

Mais incidentes são registrados com ônibus

No domingo, ônibus colidiu em um poste no Centro | Foto: Redes sociais

A crise do transporte ainda tem outros registros. Nesta segunda (22), passageiros do Meio da Serra tiveram um susto: um ônibus da Petro Ita caiu em uma valeta. Ninguém ficou ferido, mas a ocorrência impactou a operação dos coletivos. No domingo (21), outro coletivo colidiu em um poste na Praça da Liberdade.

Nos últimos dias, coletivos da Cascatinha e da Petro Ita também foram registrados quebrados nas primeiras horas da manhã, antes das 7h. Em ambos os casos, a fabricação era de 2011, o que ultrapassa o limite da CPTrans de 11 anos de uso. Em uma das ocorrências, o licenciamento também estava vencido desde 2018.

Estes coletivos foram reprovados em agosto pela CPTrans. Em dezembro, a companhia refez a fiscalização, após ordem judicial, e aprovou os veículos, mesmo com essas irregularidades registradas.

Ainda nesta segunda, um coletivo da Cascatinha que atende a região do Retiro também quebrou, na Travessa Prudente Aguiar. Passageiros relataram que aquela era a segunda quebra do mesmo veículo no dia. Apesar da documentação em dia, o ônibus também foi reprovado na vistoria de agosto, mas liberado em dezembro.

 

Sem respostas

Mesmo com todos estes problemas apresentados pela coluna, a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) permanece em silêncio. Não responde sobre fiscalização, nem quais medidas serão tomadas para resolver as questões. As empresas também não se pronunciam e, quando os passageiros vão cobrar o cumprimento do horário, recebem respostas grosseiras de fiscais e motoristas.

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