O governo não irá confirmar publicamente. Mas não apenas torce como articula para que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a decisão do ministro Flávio Dino e não permita a volta das emendas Pix e do chamado orçamento secreto, a não ser com regras que, além de mais transparentes, façam retornar mais poder ao Executivo na questão orçamentária. Ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha chamado ao PT parcela grande de responsabilidade no mau desempenho nas eleições municipais, o governo reconhece que houve um outro fator importante no processo: o temporal de dinheiro que os deputados e senadores conseguiram enviar para seus municípios com suas emendas. Nunca circulou tanto dinheiro.