De um modo geral, a avaliação que os integrantes do governo desejam passar é a de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu rápido ao demitir Sílvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos. Mas o que, na verdade, muitos comentam nos bastidores é que Lula teria tido, no caso, oportunidades de ter agido antes e evitado um escândalo que, mesmo agora, muitos avaliam com imenso potencial de desgastar o governo, os discursos e as estratégias da esquerda. O primeiro caso de assédio sexual do agora ex-ministro tendo como vítima a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco - primeiro, porque há a possiblidade de ter havido outros - foi em maio do ano passado. Algumas pessoas do entorno do presidente sabiam.