CORREIO POLÍTICO | Arthur Lira passou um recibo gigante

Presidente da Câmara, Arthur Lira demonstrou um grande incômodo com as análises de que a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco, seria a constatação de perda de força.

Por POR RUDOLFO LAGO

Incômodo de Lira foi significativo

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passou um enorme recibo do tamanho do incômodo que ficou com as análises de que a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco, seria a constatação de perda de força. É um tanto quanto tola a declaração de Lira de que tal interpretação decorreria de um vazamento feito pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Qualquer jornalista medianamente informado que tenha acompanhado o que aconteceu na quarta-feira (10) poderia chegar à mesma conclusão sem a ajuda de Padilha. Se o grupo mais ligado a Lira defendia a soltura de Brazão e perdeu, a interpretação é legítima.