Na avaliação de pessoa bem próxima do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saboreou feliz no convescote que fez ontem no Palácio da Alvorada os resultados dos movimentos que fez durante o recesso. Os movimentos que Lula fez para se aproximar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de atores da oposição, como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), surtiram o efeito de empurrar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para o seu colo. Lula indicou que poderia construir outros caminhos de entendimento no Congresso sem depender tanto de Lira. Agora, é administrar a situação.