E se o Supremo agora dissesse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não pode mais monocraticamente decidir se arquiva ou encaminha um pedido de impeachment? Para o cientista político e presidente do Instituto de Pesquisa Sociais Políticas e Econômicas (Ipespe), Antonio Lavareda, esse é o problema da escalada na briga entre os poderes que se instalou na semana passada com a aprovação pelo Senado da PEC que limita as decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "É importante para a convivência democrática que cada aja somente no seu quadrado", avaliou Lavareda ao Conselho Político "Os regimentos de todos os poderes preveem casos de decisões solitárias dos seus integrantes".