Uma semana depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anular as provas obtidas contra a empreiteira Odebrecht na Lava Jato, a empresa, que agora se chama Novonor, volta à berlinda a partir de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pedida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Renan obteve na quinta-feira (14) as assinaturas para instalar a CPI da Brasken, que torna a empreiteira alvo na investigação de um dos maiores desastres ambientais urbanos do planeta. Ao explorar sal-gema em Maceió, a Brasken produziu um grave afundamento do solo que atingiu oito bairros da capital de Alagoas, afetando a vida de cerca de 200 mil pessoas. A petroquímica Brasken é controlada pela Novonor.