Por: POR RUDOLFO LAGO

Correio Político | General Dias terá muito a explicar à CPMI

O que fazia G. Dias no Planalto no dia 8 de janeiro? | Foto: Reprodução

O Correio Político antecipou que a estratégia que seria adotada pelas Forças Armadas seria evitar a generalização do envolvimento da instituição nos atos golpistas e individualizar as condutas. Declarações do presidente e da relatora da CPMI, Arthur Maia (União-BA) e Eliziane Gama (PSD-MA), corroboraram essa linha. Um tipo de linha que deverá valer tanto no caso do envolvimento militar com a articulação do golpe e das depredações quanto com relação à narrativa adotada pela oposição, no sentido de estabelecer que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido omisso no dia 8 de janeiro. Nesse sentido, o depoimento do general G. Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), torna-se ainda mais essencial. Muito o general terá que explicar à CPMI na quinta-feira (31), quando está convocado.

 

Indivíduos

Se a ideia é fazer com que de um lado os militares respondam individualmente pelo que fizeram, isso também valeria para o caso de G. Dias. Se não houve um descaso do governo, pode ter havido uma falha grave do chefe do GSI. É o que ele terá que explicar.

O que fazia?

O que G. Dias fazia dentro do Palácio do Planalto naquele domingo? Por que parecia não reprimir os atos? Por que não pediu providências para conter o vandalismo? Por que tentou esconder que lá estivera? Por que tentou esconder as imagens da sua presença?

Luiza Brunet, Maha Mamo e a violência doméstica

Maha Mamo e Luiza Brunet serão destaques na Suíça | Foto: Acervo pessoal

Duas brasileiras serão os grandes destaques de um grande evento que discutirá no dia 8 de setembro em Zurique, na Suíça, a violência doméstica contra a mulher.

Uma delas é a modelo Luiza Brunet, que se tornou uma importante ativista depois que ela mesma foi vítima de violência doméstica.

A segunda é Maha Mamo, que durante 30 anos foi considerada apátrida sem direito a nenhum recurso básico pela falta de nacionalidade e da condição de cidadã. O Brasil foi o único país do mundo a reconhecê-la e conceder-lhe cidadania. O evento é organizado pela ONG suíça ZMH Zentrum fur Migrationshilf.

 

Luiza

Luiza será a palestrante principal e falará na abertura do evento, que acontecerá no Fifa Museum. Luiza foi vítima de violência doméstica quando era casada com o empresário Lirio Parisotto. A partir daí, passou a denunciar situações semelhantes contra mulheres.

Amigas

Luiza Brunet e Maha Mamo se tornaram amigas após se conhecerem em evento semelhante nos Estados Unidos. "Me sinto honrada de poder falar para a sociedade, em um local importante e ainda dar ainda mais voz a todas as mulheres", disse Luiza ao Correio Político.

Maha Mamo

"Vou a qualquer lugar do mundo onde possa fazer a diferença e ajudar com minha experiência de vida e ainda com minha amiga Luiza, que é um ser humano iluminado", completa Maha Mamo. A saga de Maha foi contada pelo Correio da Manhã no dia 28 de julho.

Filme

A história de Maha Mamo virou filme, dirigido por Bruno Barreto, que será lançado no segundo semestre do ano que vem. Nascida no Líbano, filha de pai cristão e mãe muçulmana, Maha não tinha sua nacionalidade reconhecida, até conseguir se tornar brasileira.