O Brasil tem quase 10 milhões de jovens fora da escola e do mercado de trabalho. Esse coletivo é chamado de "geração nem-nem" porque nem estudam, nem trabalham.
O dado, da PNAD Contínua/IBGE (2024), mostra que 18,5% da população de 15 a 29 anos não estuda e nem trabalha.
No recorte de 18 a 24 anos, a taxa chega a 24%. O índice é quase duas vezes maior que a média dos países-membros da OCDE, de 14%. Atrás apenas de Colômbia, África do Sul e Turquia.
"Cada jovem que fica parado representa não só uma trajetória individual interrompida, mas também uma perda para o país em termos de capital humano e competitividade", afirma Giuliano Amaral, CEO da Mileto.