Por: CORREIO ECONÔMICO

CORREIO ECONÔMICO | Movimento de portos atingiu 780,4 milhões de toneladas

Portos brasileiros mantêm crescimento em 2025 | Foto: Divulgação

Os portos brasileiros registraram, em julho, o maior volume mensal de cargas da história, com 124,7 milhões de toneladas transportadas, sendo 73% de navegação de longa distância - exportação e importação - e 20% de cabotagem - entre portos brasileiros.

Nos primeiros sete meses do ano, os portos atingiram 780,4 milhões de toneladas de cargas, volume 1,76% maior do que o registrado no mesmo período de 2024.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou que o governo federal tem atuado com a finalidade de ampliar as concessões e fortalecer a infraestrutura nacional.

"Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos", afirmou em nota.

 

Contêineres

"Granéis líquidos tiveram um aumento de 6%, enquanto a movimentação de granéis sólidos aumentou quase 4%. O crescimento de carga em contêineres foi de 3% no período e o volume de carga geral foi 0,9% superior ao registrado em julho do ano passado", informou.

Capacidade

De acordo com o ministro, "a ampliação da capacidade de nossos portos é fundamental para a economia nacional". A principal carga transportada foi de granéis sólidos (minerais e vegetais), com mais de 76,6 milhões de toneladas. Todos os tipos de carga aumentaram.

Queda na inflação foi sentida pela população mais pobre

No mês de agosto, a queda na inflação foi mais sentida pelas famílias mais pobres. Enquanto o índice oficial ficou negativo em 0,11%, o custo de vida para famílias que ganham até R$ 3,3 mil teve recuo superior a 0,20%. Já na outra ponta, lares com renda mensal acima de R$ 22 mil, a inflação ficou positiva em 0,10%. A constatação está no boletim mensal Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento.

O estudo compara a inflação oficial, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com o custo de vida de várias faixas de renda.

Deflação

"Além da intensificação da trajetória de deflação dos alimentos no domicílio, a queda das tarifas de energia elétrica, beneficiada pela incorporação do Bônus de Itaipu, anulando a pressão vinda da adoção da bandeira vermelha patamar 2, explicam esta queda", explica.

Bônus

O chamado Bônus de Itaipu é o desconto na conta de luz que beneficiou 80,8 milhões de consumidores. Conforme adiantou a Agência Brasil, a bonificação compensou a bandeira tarifária vermelha 2, que adiciona R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 Kwh consumidos.

Alívio maior

De acordo com a autora da pesquisado Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Maria Andreia Parente Lameiras, as famílias mais pobres tiveram alívio maior no bolso em agosto por causa do perfil de consumo, com maior peso para itens como alimentação e habitação.

Alimentos

O estudo aponta que, no caso dos alimentos no domicílio, destacam-se as quedas dos cereais (-2,5%), tubérculos (-8,1%), café (-2,2%) e proteínas animais, como carnes (-0,43%), aves e ovos (-0,8%) e leite (-1%). Alimentação fora de casa pesou para faixas mais altas.