PINGA-FOGO
NEGÓCIOS ENVOLVENDO TELEVISÃO - A Band pensando seriamente em vender a sua emissora de TV em Barra Mansa. A geradora foi colocada em um plano de reforma administrativa do grupo, que tem a sua gestão totalmente audita por microscópio por conta da relação entre os acionistas. A Band Barra Mansa é a única que pertence a própria rede nacional e não é afiliada. Uma das premissas da venda seria manter a retransmissão da programação da Bandeirantes, o que afasta o interesse de grupos religiosos.
MAIS NEGÓCIOS ENVOLVENDO RÁDIO - O grupo do ex-deputado Eduardo Cunha negocia duas novas rádios no Sul Fluminense. Juntas, o valor oficial chega a R$ 5 milhões. Negócio que vai dar o que falar por causa do vendedor.
PAES APAIXONADO PELA REGIÃO - O Prefeito do Rio, Eduardo Paes, está profundamente surpreso com a aceitação da sua candidatura no Sul Fluminense, principalmente em cidades que são redutos históricos da direita. Na pré-campanha, ele vai intensificar as idas a região e já elegeu uma meta prioritária: agilizar os gargalos da Serra das Araras. Ele tem sofrido na pele os problemas de acesso à região.
QUEM BEBER, NÃO NAVEGUE - O feriado de Ano Novo em Angra vai receber uma atenção especial da Marinha. Querem evitar os excessos de álcool na procissão marítima do dia 01 de janeiro. Os pilotos de embarcações que se cuidem: vai ter bafômetro no melhor estilo da lei seca.
UM AUSENTE ILUSTRE NO ANO NOVO - O final de ano de Angra não será igual aos anteriores. Vai sentir a falta de um visitante ilustre. O ex-presidente Jair Bolsonaro, por motivo óbvios, ficará distante da cidade. A romaria de políticos nacionais para o beija mão tradicional deixará se existir e o ex-prefeito Fernando Jordão está até aliviado. Ele e Bolsonaro ficaram em campos opostos na sucessão estadual e Jordão nunca o perdoou por isso.
ABORRECIMENTOS VELADOS EM RESENDE - Já esteve melhor a relação entre o prefeito de Resende, Tande Vieira, e o seu antecessor Diogo Balieiro. Coisa de que muda a titularidade de quem assina o Diário Oficial. São coisas pequenas que foram amplificadas pela turma que quer ver o circo pegar fogo.
O Réveillon de Lula bagunça a festa do Forte de Copacabana- A turma de Exército que tem sob suas asas o Forte de Copacabana está torcendo para que o GSI desaconselhe o Presidente Lula a se deslocar da Restinga da Marambaia, onde deve passar os feriados de final de ano, e voe para assistir a queima dos fogos de Copacabana. A presença presidencial no Forte acaba com a festa. A segurança passa ser máxima, com acessos restritos e lista de convidados feitas pelo Palácio do Planalto .
O suspense deverá durar até a última hora, já que a Primeira-Dama, Janja da Silva, quer assistir a queima de fogos no Forte de Copacabana. Uma alternativa é usar a suíte que o casal se hospeda no Hotel Fairmont que tem uma vista ainda mais deslumbrante.
O motivo da Janja é justificado. No Réveillon de 2025/2026, o casal presidencial ou estará se arrumando para a solenidade de posse da reeleição ou arrumando as malas no caso de vitória da direita. Das duas formas, estarão longe do espetáculo incomparável de Copa.
O day after do Lula 04 e a Evita brasileira - Nos bastidores da PT há mutá preocupação com a hipótese do LULA04. No caso de reeleição, o presidente estará sob os efeitos da idade. Como octagenário e marchando para nonagenário, a turma teme o efeito Jor Binden, o senil presidente norte-americano.
Entre os trabalhistas não se vislumbram o surgimento de um sucessor com igual carisma popular.
O pior cenário que a turma desenha é que a sucessão 2030 seja na própria casa, ou melhor, leito conjugal, reafirmando as inspirações já públicas da Primeira-Dama Janja da Silva de seguir os passos de Evita Peron. No caso de um Lula O4 nada impede que a Primeira-Dama volte a procurar o protagonismo dos dois primeiros anos. Ela só se recolheu depois de muito esforço do marqueteiro Sidônio Palmeira, do Itamaraty e depois do próprio Lula, por conta das inúmeras atrapalhadas que se meteu.
Uma velha raposa petista fuzila: "Se a direita pensa hoje seriamente nos voos políticos de Michele Bolsonaro, por que não podemos ir de Janja?"
A EVITA da equipe de transição do Lula 03 - Este assunto da Evita brasileira já foi piada no grupo de transição do Lula 03. Encastelados no Centro Cultural do Banco do Brasil, os petistas das diferentes comissões começaram a ficar incomodados com a presença da Janja em nas principais reuniões e os palpites que davam . Ela passou a ser chamada de EVITA. Não uma alusão a Primeira Dama Argentina, mas um trocadilho malicioso com o verbo evitar .
