Por: Cláudio Magnavita

Coluna Magnavita | Não se coloca 'preço' em uma campanha presidencial

Senador Flávio Bolsonaro | Foto: Márcio Curvello

Na saída do templo, neste domingo 07 de dezembro, a frase infeliz do senador Flávio Bolsonaro, que haveria "preço" para a retirada da sua candidatura, pode ser comparada ao "Relaxe e Goze" da então ministra Marta Suplicy. Este sinal dúbio de colocar na mídia, ele próprio, a hipótese de desistir só reforçou a rejeição à candidatura.

Dos quatros filhos do ex-presidente, Flávio sempre foi o mais querido pela classe política e afável nos relacionamentos. É também o que apresenta o maior telhado de vidro, muitos deles por vícios comuns a parte da classe política, o que facilitou ele ser visto com um igual.

No fardo do senador, o polêmico Fabrício Queiroz, as amizades históricas que ainda irão lhe prejudicar e a leniência de ajudar a eleição de Wilson Witzel ao ter pessoas suas na equipe de campanha e amenizar as barreiras que o próprio Jair Bolsonaro impunha.

Não se coloca "preço" em uma desistência de campanha, mesmo que seja para defender a anistia. Foi um movimento infeliz e um ato falho que deixa a sua candidatura natimorta já no segundo dia.