PINGA-FOGO
BRUNO DANTAS VAI PARA CSN - Anotem: No quarto trimestre vai ter uma vaga no Tribunal de Contas da União - TCU. O Ministro Bruno Dantas vai pegar o chapéu e migrar para iniciativa privada. Com apenas 47 anos e já tendo usado a presidência da corte de contas, ele agora vai pensar no futuro dos seus filhos, o segundo chega nas próximas semanas.
Bruno segue os passos do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, que, depois de ocupar a presidência da Câmara, resolveu ingressar na iniciativa privada. Aliás, a primeira conversa foi com o BTG e agora chega aos finalmente com a CSN - Companhia Siderúrgica Nacional, de Benjamin Steinbruch. O contrato, cercado de cláusula de confidencialidade, terá uma parruda remuneração. Receberá, por mês, o equivalente ao salário de um ano como ministro do TCU.
Bruno Dantas não quer desembarcar totalmente do TCU. Ele trabalha para fazer o seu sucessor na cadeira de ministro da corte.
CELULAR BOMBA - Sinal de alerta na direita com a Fishing Expedition, que teve como alvo o ex-ministro Gilson Machado, que sofreu prisão e busca e apreensão de celulares e computadores, este sim o verdadeiro objetivo da operação.
A prisão do ex-ministro teve motivos torpes, tanto que ele foi logo liberado. Foi Machado que pilotou a campanha para arrecadar Pix para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sempre foi conhecido pelo seu descuido com as mensagens que trocava.
EFEITO COLATERAL - É difícil de acreditar, mas teve gente comemorando a sexta 13, que provocou a disparada do barril de petróleo no mercado internacional com o conflito entre Israel e Irã. São os estados e municípios que possuem parte da receita atrelada aos royalties do Petróleo. Se o barril chegar a US$ 100 dólares, vai turbinar o Rioprevidência e os investimentos no Meio Ambiente. Os royalties são pagos pela média trimestral do barril. A receita pode dobrar.
NOVOS DESEMBARGADORES - No próximo dia 23 haverá movimentação no judiciário e no mundo jurídico fluminense com a solenidade de posse de dois novos desembargadores. Será a posse, às 17 horas, dos juízes Marcelo Marinho e Márcio Quintes como desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio.
BACELLAR NO GOVERNO - Como governador interino, o deputado Rodrigo Bacellar realiza viagem oficial a sua cidade natal, Campos dos Goytacazes, e na terça estará em Teresópolis. No domingo, 15, ele tomou café da manhã com o governador Claudio Castro fazendo um alinhamento de agenda para a interinidade.
CREDIBILIDADE DO ROTHSCHILD - Depois que a Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que "aplaude" o interesse de Nelson Tanure em adquirir uma maior participação da Novonor na Braskem, a aquisição ganhou mais fôlego e é vista pelo mercado como necessária para tirar a empresa da letargia que mergulhou com a crise que atingiu a Odebrecht.
A Braskem é um ativo fundamental para o Brasil na área petroquímica e o mercado recebeu bem a notícia da contratação pelo empresário Nelson Tanure do centenário banco francês Rothschild & Co para estruturar uma oferta de aquisição pela Braskem. A contratação do banco é para negociar a dívidas da Odebrecht com as instituições financeiras e da Braskem com os detentores de títulos de dívida.
MPRJ MIRA RAIZ DO PROBLEMA - O Ministério Público do Rio de Janeiro vai entrar pesado no combate ao comércio irregular de material de construção no Rio, que ocorre dentro das comunidades, que turbinam as construções irregulares, especialmente, na Zona Oeste. A tese é que tijolo e cimento não brotam por osmose para as construções e combater o comércio irregular é uma forma de drenar este tumor.
O SHANGRI-LÁ - A falência da maior operadora de turismo que tinha como sede o Rio, Shangri-lá Viagens e Turismo, terá um novo capítulo com o julgamento pela 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgará, na próxima terça, 17, o recurso feito pelo Banco Safra contra a realização de perícia documental no processo.
O ministro Humberto Martins, do STJ, havia negado recurso do Banco Safra que tentava barrar perícia em documentos ligados à falência da Shangri-lá Turismo. A decisão reforça a busca por provas de fraude no processo.
Segundo os autos, cheques entregues ao banco somando R$ 8 milhões nunca teriam sido depositados. A empresa pediu autofalência em 2013. A operadora era uma das grandes do país e a maior do Rio, depois da falida Soletur. Para o STJ, a responsabilidade do banco já chega a R$ 80 milhões, valor que liquidaria parte do passivo da companhia, prioritariamente o trabalhista e tributário e depois com os passageiros. Na época da falência, o mercado se mobilizou para socorrer e até repatriar passageiros, evitando a perda de credibilidade do setor de operadoras.
SHOW DO MILHÃO - Resposta que vale um milhão de votos: Será que Eduardo Paes, com ajuda do Lula, conseguirá reverter os votos que formam maioria pela condenação de Washington Reis no STF?