Na lista de clientes de um grande escritório de advocacia do país, muitíssimo ligado à esquerda no poder, publicada no site da firma, nomes de peso em ordem alfabética: Banco Bradesco, Banco Itaú, Blackwood Capitais, CSN e até Daslu. Mas um nome chama atenção pela ausência: a Copape.
A omissão é intrigante. Afinal, a empresa foi citada no relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública como um dos braços do PCC no setor de combustíveis. Teria sido excluída da lista para evitar que o compliance dos outros clientes fizesse perguntas incômodas?
Ou será que foi apenas um esquecimento do advogado, que gosta de se autodenominar "o pitbull da advocacia"?
Além da advocacia na surdina, eles têm promovido a aproximação do radioativo cliente com medalhões do governo federal e das agências reguladoras.