Nos últimos meses, moradores de Mesquita se depararam com cobranças excessivas no valor do IPTU da cidade. Por lá, parece que virou "moda" a prefeitura enviar cartas de penhora de imóveis, surpreendendo negativamente os munícipes. São diversas queixas e denúncias de moradores que não se negam a pagar, mas que estariam sendo intimidados pela administração municipal.
AGONIA EM MESQUITA II - Um caso chama atenção. Uma moradora teve o valor de R$ 1.600,00 bloqueado de sua conta, sem ter sido devidamente intimada por um oficial de Justiça, e nem ter recebido qualquer solicitação para que comparecesse à prefeitura. Chegando na sede do poder Executivo, a contribuinte viu que sua dívida era de R$ 2.700,00, valor que ela pretendia pagar à vista. O município estabeleceu o valor de R$ 5.700,00 na dívida, e não permitiu que a moradora pagasse à vista, sendo que o valor de R$ 1.600,00 já estava bloqueado. Com a parcela, os juros aumentam, chegando na casa dos R$ 5 mil reais, como aconteceu com a moradora, que relatou a história em um vídeo e comprova por meio de documentos o bloqueio na conta. Assim como ela, outros moradores estariam passando pela mesma situação, o que é gravíssimo.
MAROTTICE - Mas em Mesquita, uma cidade da Baixada Fluminense formada, em sua maioria, por uma população carente, não só financeiramente, mas de serviços públicos, poucos conseguem subir na vida com tanta facilidade. É o caso do jovem Alex Marotto, candidato apoiado pelo atual prefeito Jorge Miranda à sucessão municipal. O rapaz, que entrou no governo em 2017 ganhando um salário de R$ 1.920,00, passou a ganhar em 2023, R$ 7. 200,00 (um aumento de 275% em 6 anos), para assessorar o atual mandatário. A realidade do jovem Marotto é um abismo de diferença da população; nota-se o valor declarado por ele à Justiça Eleitoral: quase meio milhão de reais. Certamente o rapaz pagaria com facilidade o IPTU padrão "Zona Sul" que vem sendo cobrado em Mesquita. É de saltar os olhos!