AS 'AVENTURAS' DO DIDÊ - Sabem aquela nota publicada ontem na coluna, sobre o sargento bombeiro que tem mostrado em vídeo uma conversa de WhatsApp com o governador, se dizendo o responsável pela indicação do novo comandante do CBMERJ? Ele tem nome e sobrenome. Trata-se de Davi Perini Vermelho, o famoso Didê, vereador de São João de Meriti e presidente do Instituto Rio Metrópole. Ele tem assediado coronéis da corporação em vídeo afirmando que foi ele que nomeou o coronel Tarciso Salles para o comando geral. O rapaz não tem currículo. Tem uma verdadeira folha corrida que inclui prisão por fraude na venda de respiradores na pandemia, como publicou o G1 em 13 de junho de 2020. Quatro anos depois, ele surge como o padrinho e responsável do novo comandante-geral. A ficção política do sargentão, que teve a sua falácia gravada, se fosse verdade, seria inusitada. O centenário Corpo de Bombeiros do Rio, criado pelo Imperador D Pedro II, teria um comandante indicado por um sargento falastrão e inconfidente. O coronel Tarciso já assume com este ônus, o de ser afilhado de um praça que esteve preso acusado de fraude há apenas 4 anos. Algo que precisa ser explicado para o bem da corporação.
ANDRÉ CORREA E IRMÃO SÃO MULTADOS - O candidato à prefeitura de Valença-RJ, o vereador Saulo de Tarso Pereira Correa da Silva, foi condenado ao pagamento de uma multa de R$ 5 mil, por propaganda eleitoral antecipada. Saulo é irmão do deputado estadual André Correa, também condenado ao pagamento de multa. Só que no valor de nada menos do que R$ 20 mil. O deputado é apontado como responsável pela antecipação da propaganda por causa da divulgação, nas redes sociais, de um show do grupo Paralamas do Sucesso, no dia 05 de julho, com menção à pré-candidatura de Saulo.
ASSÉDIO ELEITORAL - Em 2024, o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro recebeu cinco denúncias de assédio eleitoral, contra empresas ou instituições públicas. Segundo o MPT, dentre as irregularidades noticiadas nas denúncias, pode-se citar: coação para que funcionários votem em determinado candidato; ameaça de demissão no caso de não votar em determinado candidato; coleta de dados eleitorais de funcionários. Com o aumento de casos nas eleições de 2022, o MPT tem intensificado a fiscalização. Nesta terça-feira (03), foi lançado um aplicativo em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e sindicatos para o recebimento de denúncias de funcionários.