Coluna Magnavita | Em Nova Iorque, no LIDE, governadores pedirão apoio dos países poluidores ao RS

CARTA DE NOVA IORQUE - Começa uma semana de eventos peso-pesado em Nova Iorque, reunindo o PIB brasileiro. O Grupo Esfera abre a programação nesta segunda (13); o Lide de João Doria na terça (14); e na quarta (15), evento do Valor Econômico e O Globo. Uma curiosidade permeia os três movimentos: a audiência nas programações oficiais sobre o auxílio ao Rio Grande do Sul.

Será uma boa chance para empresários e os maiores nomes da política brasileira abordarem sobre a reconstrução do estado, que é dono do quarto do PIB brasileiro (6,5%), ficando atrás somente de SP, RJ e MG.

No PIB brasileiro agrícola, o Rio Grande do Sul corresponde a 12,6%. E no Industrial, a 8,3%.

Não será surpresa se os nove governadores reunidos no evento da Lide, na terça, divulgarem uma "Carta de Nova Iorque", na qual conclamem ajuda internacional para combater os efeitos climáticos. Estarão presentes os seguintes governadores: Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Renato Casagrande, do Espírito Santo; Mauro Mendes, do Mato Grosso; Romeu Zema, de Minas Gerais; Ratinho Jr, do Paraná; Hélder Barbalho, do Pará; Wilson Lima, do Amazonas; Gladson Cameli, do Acre; e Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul. Os gabinetes estão se falando, capitaneados por Castro, que viveu as chuvas na região Serrana e, agora, na Baixada Fluminense.

O Brasil sempre foi apresentado como o vilão do clima e chega a Nova Iorque como uma grande vítima das mudanças climáticas, diante da omissão internacional sobre o cataclismo no Sul brasileiro. Não existe melhor lugar do mundo para um pedido de socorro planetário.