Análise do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) mostra que a questão climática e os desafios do aquecimento global não tiveram relevância na discussão da reforma tributária, nem agora quando se discute os projetos de regulamentação dos novos impostos sobre o consumo. A reforma não incluirá nenhum “Imposto sobre o Carbono”. Ou seja, não haverá tributação maior para quem polui mais, nem menor para os que têm preocupação com a questão ambiental.
AUDIÊNCIAS
A análise acompanhou 32 audiências públicas que aconteceram no Congresso Nacional sobre a reforma tributária. E verificou que a questão climática só foi mencionada nas discussões 13 vezes. Em comparação, a ideia do “cashback”, o sistema de devolução para pessoas de baixa renda, foi mencionada em 46 ocasiões. E a discussão sobre temas federativos, como a Zona Franca de Manaus, foi mencionada 48 vezes.
