A Procuradoria-Geral da República (PGR) devolveu à Polícia Federal o inquérito que apura os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco. Apesar das 479 páginas, a PGR pediu mais diligências. A informação foi revelada em primeira mão pela jornalista Vera Araújo, de O Globo, a primeira a apontar na mídia as semelhanças entre a deleção de Ronnie Lessa e as primeiras denúncias que apontavam pistas falsas sobre os mandantes.
O ministro Alexandre de Moraes, no STF, também resolveu deixar o inquérito mais robusto e concedeu mais 60 dias à Polícia Federal para uma conclusão. A coluna Magnavita, na edição de segunda, 25 de março, apontou a ausência de definição do objetivo da investigação e da atuação de cada um dos investigados. Na terça, 26, o jornalista Italo Nogueira apontou lacunas no relatório e as dificuldades para conseguir provas.-
Além dos sinais de falhas apontados pela imprensa, a Câmara Federal postergou, com pedido de vistas, uma conclusão sobre o pedido de prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. O efeito manada da condenação antecipada dos três envolvidos começou a refluir e passou a existir um cenário mais comedido sobre o caso.
