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PINGA-FOGO

PARCERIA FIRMADA - O governador do Rio, Cláudio Castro, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinam o acordo de cooperação entre o governo federal e o estado na manhã desta quarta, 08 de novembro, na área de segurança. A solenidade será aberta com entrega de novas viaturas pela pasta. O clima de desconfiança faz parte do passado.

DIA CORRIDO - Logo após a solenidade com Flávio Dino, o governador Cláudio Castro decola para Brasília para falar da recuperação fiscal dos estados com o ministro Fernando Haddad e deverá se encontrar também com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, em agenda a ser confirmada. Deve voltar a tempo de levar o filho João Pedro ao jogo do Flamengo, no Maracanã.

TURISMO SERRANO - O turismo vai tomar conta da agenda de autoridades fluminense. O estado participa do Festuris, o Festival de Turismo de Gramado, como expositor e da conversa com possíveis investidores para projetos na Região Serrana e em Miguel Pereira, a cidade irmã de Gramado. Além do secretário Gustavo Tutuca, estarão no evento o próprio governador Cláudio Castro e o ex-prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi. Aliás, foi na sua gestão que o Natal Luz de Canela/Gramado ganhou o co-irmão Natal Imperial, que agitou a cidade.

COISAS DE CLIENTE - Uma assessoria de imprensa, que tem a conta de diversos parlamentares fluminenses, com os serviços pagos na maioria por verbas de gabinete, resolveu entrar fundo na mídia e vai colocar no ar um site batizado de "Coisas de Política" que irá publicar o noticiário dos seus principais clientes, a maioria deles parlamentares de direita. Esta iniciativa supre a redução de espaço para a política na grande mídia, o que dificultava a assessoria divulgar o desempenho de seus clientes.

VICE DESPEJADO? - A ideia do deputado federal Alexandre Ramagem ser o candidato do Partido Liberal (PL) a prefeito do Rio deverá ter efeito imediato na prefeitura da Cidade. O atual vice, Nilton Caldeira, fundador do partido, deverá ser despejado da presidência do PL da capital para dar lugar a Ramagem. É a segunda vez que a cadeira de dirigente partidário do vice é cobiçada. O também candidato a prefeito pelo PL, o senador Carlos Portinho, teve o mesmo desejo. Caldeira vai reclamar novamente com Valdemar da Costa Neto, em Brasília.

DEDICAÇÃO A PETRÓPOLIS - Matheus Quintal deixou a Secretaria de Saúde de Três Rios para se dedicar mais a Petrópolis, sua cidade natal. Assumiu a presidência do Republicanos, partido pelo qual concorreu a prefeito da Cidade Imperial em 2020. Na época, conseguiu 5.404 votos. Matheus também foi secretário de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e assessor do governador Cláudio Castro, até ir para Três Rios. "A Secretaria de Saúde de Três Rios foi de longe o maior desafio que assumi na vida. Em 4 meses e 19 dias de trabalho ininterrupto, lançamos o Saúde da Gente, que visa fortalecer a Atenção Primária em Saúde e diminuir o fluxo da média e alta complexidade. Melhoramos a posição do município no ranking estadual de saúde. Buscamos dar voz e acolhimento aos servidores. Realizamos um choque de gestão, que apesar de não ser uma medida popular foi necessária no momento. Porém entendemos que Petrópolis, nossa cidade natal, precisa de uma atenção especial e numa decisão difícil mas acertada entendemos que balizamos o caminho para o próximo secretário evoluir nas melhorias para a saúde do município".

MUDANÇA DE PLANOS - O retorno de Quintal às atividades no Republicanos pode mexer com os planos do vereador Eduardo do Blog, que tentava uma candidatura a prefeito de Petrópolis pelo partido.

MARINA NÃO VEM? - A visita da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a Volta Redonda, na região do Médio Paraíba, para conhecer de perto os problemas causados pela poluição emitida pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), parece ter desandado de vez. Inicialmente, a previsão era de que ela iria ao município até no máximo setembro. Agora, a assessoria de imprensa do deputado federal Lindbergh Farias, do PT, responsável pelo anúncio de que a ministra iria verificar os danos provocados pela empresa, já afirmou que não há data definida: "Estamos aguardando agenda da ministra", afirmou ao Correio.

DURAS CRÍTICAS, POUCAS AÇÕES - Em agosto deste ano, os vereadores Raone Ferreira, do PSB, de Volta Redonda, e a Professora Fernanda, do PT, de Barra Mansa, foram a Brasília e tiveram um encontro com Marina Silva, agendado por Lindbergh. Na pauta: ações imediatas para enfrentar os desafios urgentes trazidos pela poluição, em virtude das atividades da CSN. Foi entregue à ministra o 'Manifesto do Movimento Sul Fluminense Contra a Poluição', mostrando a gravidade da situação atmosférica da Cidade do Aço, que afeta não apenas a saúde e o bem-estar das comunidades, mas também gera consequências ambientais. Logo depois, o próprio deputado Lindbergh Farias esteve em Volta Redonda e criticou duramente a empresa. Pelo jeito, ficou só nas críticas mesmo.

SEM MAIS EXCEÇÕES NA TRIBUTÁRIA - No início da noite de terça-feira (7), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma nota sobre o relatório da reforma tributária do senador Eduardo Braga (MDB-AM), aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A CNI alerta que não é possível se admitir outras novas exceções à regra tributária. As que foram inseridas já irão onerar o consumidor. "Se um paga menos, outro paga mais", alerta a CNI. Os cálculos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já indicam uma alíquota geral de 27,5%, que seria a maior paga entre os países que usam o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o modelo indicado na reforma.

OPORTUNIDADE - "Temos a oportunidade de, enfim, construirmos um sistema tributário eficaz, justo, transparente e alinhado com os melhores modelos em prática no mundo, dando maior competitividade para o setor produtivo", diz a nota da CNI. "A indústria brasileira apoia o Congresso Nacional a encontrar a melhor solução para o país, para as empresas e para o consumidor".

CONTRIBUINTE - "A Reforma Tributária pode ser um grande avanço para o Brasil, mas deve pensar no contribuinte", alerta a CNI. "O aumento de exceções de forma mais ampla resulta em um imposto mais alto para todos. Quem paga essa conta é sempre o consumidor e esse excesso pesará, sobretudo, no bolso do brasileiro de menor renda".

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