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PINGA-FOGO

SITUAÇÃO DESESPERADORA - O prefeito de Petrópolis Rubens Bomtempo e seus apoiadores estão em uma atitude desesperada procurando um culpado para o caos econômico que a própria gestão criou. O acusado da vez é o prefeito de Teresópolis, Vinícius Claussen, que recorreu à Justiça para pedir a reposição do Índice de Participação dos Municípios (IPM) que havia sido impactado, não só em Teresópolis, mas nas demais 91 cidades do Estado do Rio, após as prefeituras de Petrópolis, Angra dos Reis, Volta Redonda e Mangaratiba terem conseguido uma liminar que recalculou o IPM, beneficiando ainda mais esses quatro municípios com um repasse maior do ICMS. Com a derrubada das liminares, o prefeito de Petrópolis que, calculou como certa uma arrecadação conquistada com decisão provisória, alega caixa baixo e uma possível grave crise financeira.

EVITANDO O CAOS - Na audiência de conciliação que aconteceu nesta terça-feira (05), convocada pelo juiz Jorge Luiz Martins, titular da 4ª Vara Cível de Petrópolis, a Prefeitura denunciou uma suposta precariedade na prestação do serviço de coleta de lixo feita pelo consórcio que operava na cidade, Limp-Serra. Segundo o governo municipal, o consórcio chegou a ser multado em R$ 8 milhões em janeiro. Já o Limp-Serra, na audiência, alegou que o município possui uma dívida de R$ 23 milhões com a empresa Força Ambiental, majoritária no consórcio. Seriam 12 parcelas em atraso. Este também é um dos problemas que motivou os vários processos judiciais. Alegam ainda falta de reajustes e revisões de valores, porém o Consórcio rachou o que inviabiliza juridicamente a sua existência. O juiz Jorge Luiz Martins foi prudente ao promover a audiência de conciliação e evitar um caos sanitário na cidade com o colapso do recolhimento do lixo.

ELETRONUCLEAR SOB NOVA DIREÇÃO - A Eletronuclear começou a semana com um novo diretor de Gestão Administrativa da empresa. Trata-se do engenheiro Sidnei Bispo que assumiu a diretoria em substituição a Hélio Garcia. Bispo foi diretor de Engenharia de Furnas e secretário de Planejamento de Belo Horizonte. Ele, que atua como membro suplente do Conselho Fiscal da Petrobras, tem formação como conselheiro de administração e fiscal pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e pela Fundação Dom Cabral, respectivamente. Além de ampla experiência na gestão de projetos de engenharia elétrica, no desenvolvimento de projetos e soluções em geração distribuída e energias renováveis.

CANDIDATO VERDE - A executiva municipal do PSB de Resende decidiu, por unanimidade, pela pré-candidatura do ambientalista Luis Felipe Cesar na disputa pela prefeitura em 2024. Ele vem com o apoio do presidente estadual do PSB, Alessandro Molon, e dos deputados estadual Jari Oliveira e federal Eduardo Bandeira de Mello. Rogério Coutinho, presidente da executiva municipal do partido no município, disse que a "decisão ocorreu de forma articulada com o processo de ampliação do debate político" representado pela Frente Popular Democrática, que reúne os partidos Rede Sustentabilidade, PSOL, PT, PV e PC do B.

GESTOR AMBIENTAL - Felipe Cesar é formado em Comunicação Social, com especialização em Gestão Ambiental e mestrado em Desenvolvimento Sustentável. Atuou no então Departamento de Meio Ambiente de Resende de 1989 a 1996 e foi o primeiro presidente da Agência do Meio Ambiente de Resende, de 2006 a 2008. Assessorou o deputado Dr Julianelli de 2017 a 2018. Atualmente coordena os projetos ambientais da Crescente Fértil, instituição que apoia o fortalecimento de políticas ambientais na região Sul Fluminense.

FÉRIAS FRACIONADAS - O governador do Rio, Cláudio Castro, para concluir seu período de férias, embarca para uma viagem de uma semana. Ele fracionou seu tempo de descanso e passará alguns dias em Portugal com amigos. Vai esperar o retorno do vice Thiago Pampolha para viajar.

CADÊ O CONVITE? - Até o fechamento da coluna Magnavita, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, não havia recebido convite para assistir a parada do 7 de setembro em São Paulo, nem do seu fraterno amigo e governador do estado, Tarcísio de Freitas e nem do seu neo amigo, o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes. Todos querem os votos de Bolsonaro mais sem o ex-presidente no palanque. Quem explica?