PÉSSIMO EXEMPLO - Clima de constrangimento no Planalto com a insistência do ministro Rui Costa em emplacar a sua mulher, a enfermeira Aline Peixoto, como Conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. Na audiência pública realizada na segunda, 06, ela chorou ao falar das críticas da mídia e foi aplaudida pelos parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia baiana. O seu nome será votado em plenário no dia 08 de março, por ironia, Dia Internacional da Mulher. O ex-governador Jaques Wagner foi contra a indicação.
A ESFINGE - O indecifrável Rui Costa, conhecido por não sorrir e não manifestar suas emoções, seguiu indiferente às criticas para nomear a sua esposa a um cargo vitalício, que garante o salário de R$ 35 mil. Sem o menor constrangimento, ele segue os passos de Renan Calheiros Filho, que conseguiu emplacar a sua esposa no Tribunal de Contas de Alagoas. No caso de Rui Costa, existe um agravante: como ministro-chefe da Casa Civil deveria dar o exemplo, principalmente quando surge como um provável sucessor do presidente Lula. Até o momento a incendiária presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não deu um pio sobre a dedicação do seu colega de partido em aumentar a sua renda familiar, usando dinheiro público.
