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CORREIO BASTIDORES | Esquerda, direita e a dificuldade brasileira
A nova edição de "A cabeça do brasileiro" (Difel), do cientista político Alberto Carlos Almeida, desafia algumas supostas certezas afirmadas entre nós.
Mostra que apesar da polarização, boa parte dos brasileiros não sabe conceituar esquerda e direita. Mais: os percentuais aumentaram entre 2002 (quando foi feita a pesquisa em que se baseou o primeiro livro) e 2022/2023.
Há 20 anos, 23% disseram não saber o que era ser de esquerda — o percentual subiu para 47%. Em relação a ser de direita, o desconhecimento era de 21% e passou para 46%.
Isso, porém, não impediu que, no período, o número de adultos que se disseram à esquerda subisse de 22% para 29%; os à direita, de 39% para 43%. Os de centro caíram de 39% para 28%.