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CORREIO BASTIDORES | Mudanças no trabalho afetam INSS e aumentam BPC
Número de beneficiários cresceu 33% desde 2022; passou de 4,7 milhões para 6,2 milhões.
Técnicos da área econômica preveem que as mudanças no mercado de trabalho, com o aumento da pejotização e de prestadores de serviços sem vínculos empregatícios, ocasionarão um estouro ainda maior no pagamento do Benefício de Prestação Continuada.
Criado em 1993 para garantir a sobrevivência de idosos e de pessoas com deficiência, o BPC garante o pagamento de um salário mínimo mensal e virou um desafio para as contas do governo: o número de beneficiários cresceu 33% desde 2022; passou de 4,7 milhões para 6,2 milhões.
A questão é simples: 70% dos aposentados do INSS recebem até um salário mínimo e, para ter direito ao BPC, não é preciso ter contribuído para a Previdência. Este ano, o benefício custará R$ 112 bilhões.