A cirurgia de emergência a que Lula foi submetido assustou o PT — não apenas pelo carinho pelo presidente, mas por contar com ele para a disputa pela reeleição em 2026.
Um deputado petista ouvido pelo Correio Bastidores diz que, no partido, ninguém pensa em outro candidato que não seja Lula. Não há sequer políticos que insinuem sua própria disposição de concorrer: "Ninguém ousou botar a cara", afirma.
Um detalhe importante é que, em março de 2008, a mais de dois anos da eleição de 2010, Lula já demonstrava sua preferência por Dilma Rousseff, sua então ministra da Casa Civil. Ele, que começou a chamá-la de "Mãe do PAC", não poderia disputar a reeleição por estar no segundo mandato consecutivo.