Mais uma vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entrou em campo para tentar garantir a ida de recursos para os cofres públicos. Foi graças a pressões exercidas por ele que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou de pauta a proposta de emenda constitucional do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) que aumenta a isenção fiscal de religiões e templos.
Pela proposta, igrejas e suas organizações assistenciais e beneficentes ficarão livres de impostos na "aquisição de bens e serviços necessários à formação do patrimônio, à geração de renda e à prestação de serviços". O projeto também beneficia sindicatos, partidos políticos e escolas e entidades de assistência social sem fins lucrativos.