A criação de uma comissão especial para tratar da anistia a envolvidos em atos golpistas teve também o objetivo de tirar o projeto do controle da presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC).
Ao anunciar a mudança na tramitação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), citou a importância de desvincular o tema da eleição para seu sucessor. O PL condicionava o apoio ao candidato por ele indicado à aceleração da anistia; o PT ia na direção oposta.
A velocidade imposta por Caroline ao projeto piorava a situação: o perdão aos acusados e condenados tem o poder de criar novas arestas também com o Supremo Tribunal Federal, responsável pelos julgamentos.