A Voepass ingressou no dia 19 com ação para pagar, via Justiça do Trabalho, as verbas relativas à rescisão do contrato de trabalho do copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva, morto no acidente com o ATR-72-500. O avião caiu no dia 9 de agosto em Vinhedo (SP).

Segundo despacho assinado no dia 20 pela juíza Paula Rodrigues de Araujo Lenza, do Tribunal Regional do Trabalho em Ribeirão Preto (SP), a Passaredo (nome oficial da empresa) pretende "obter o decreto de extinção de sua obrigação às verbas rescisórias devidas ao empregado falecido".

De acordo com informações disponíveis na página do TRT da 15a Região, o valor da causa — chamada de ação de consignação em pagamento — é de R$ 14.888,27.

Essa ação costuma ser proposta pelo devedor quando o credor se recusa a receber uma quantia, geralmente por discordar do seu valor. Procurada, a Voepass disse que as tratativas com as quatro famílias dos tripulantes "seguiram os trâmites trabalhistas legais".

No despacho, a juíza deu prazo de cinco dias para o depósito da quantia que a Voepass alega dever ao copiloto. Mandou também citar o sucessor de Alencar e Silva para que comprove ser o dependente legal e se manifeste sobre o valor a ser depositado pela empresa.

Integrantes da campanha de reeleição do prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), querem que ele volte a bater em Guilherme Boulos (Psol). Nos últimos dias, o emedebista concentrou seus ataques em Pablo Marçal (PRTB), seu principal adversário pelos votos conservadores e bolsonaristas.

A conquista de três pontos na última pesquisa Datafolha e nova crise entre Marçal e Jair Bolsonaro deram fôlego ao prefeito e alertaram seu entorno para a necessidade de evitar bater apenas na direita.

O foco excessivo no candidato do PRTB poderia até irritar os eleitores que rejeitam a esquerda de maneira radical.

Marcado para o próximo domingo, o debate da TV Cultura deverá marcar o início da nova fase de Nunes. Isso, se as pesquisas a serem divulgadas hoje e amanhã — Quaest, Atlas e Datafolha — não trouxerem nenhuma novidade que determine uma nova mudança de rumos.

A briga entre Bolsonaro e Marçal reacendeu em Nunes a esperança de herdar votos de eleitores do ex-presidente. E gerou alguma preocupação de ficar associado ao radicalismo bolsonarista. Mas diante do risco de ficar fora do segundo turno, esse virou um problema menor.

Tribunal constitucional, o STF teve que decidir se absolveria um homem condenado por furtar, em Pouso Alegre (MG), um rádio e um pen drive — bens que valiam, no total, R$ 60. Com base no princípio da insignificância, o réu acabou absolvido pela Segunda Turma.

O ministro Nunes Marques não respondeu a um questionamento feito via assessoria do STF. A coluna perguntou se ele conhece José André da Rocha, dono da Vai de Bet, foragido da Justiça. Os dois estiveram na festa de aniversário de Gusttavo Lima, na Grécia.