Candidato à reeleição, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sentiu o golpe da reaproximação da família Bolsonaro com o adversário Pablo Marçal (PRTB), mas não quer passar recibo. Imagens do ex-presidente na convenção que formalizou a candidatura de Nunes deverão estar em seu primeiro programa da propaganda eleitoral na TV, que começa hoje.

Além do crescimento de Marçal nas pesquisas, outro fator foi decisivo para a inclusão de Jair Bolsonaro no programa: sua eventual ausência reforçaria a ideia de que há um afastamento entre eles.

A propaganda obrigatória é a grande esperança de Nunes para chegar ao segundo turno: apoiado por 12 partidos, tem o maior tempo na TV e o direito a 55 inserções diárias.

Imposto por Bolsonaro, o candidato a vice da chapa, Mello Araújo postou em suas redes chamada de vídeo, ocorrida ontem, entre ele e o ex-presidente. Nunes entrou na conversa e disse a Bolsonaro que já tinha comprado uma camisa amarela para ir ao ato de 7 de setembro.

Apesar da insistência do emedebista em reiterar o apoio de Bolsonaro, a paz entre a família do ex-presidente e Marçal foi muito sentida na campanha. Há o temor de que isso intensifique ainda mais o voto de bolsonaristas no candidato do PRTB, que já lidera nesse segmento.

A Naturgy confirmou à coluna a existência de tubulações de gás sob o terreno onde deverá ser construído o estádio do Flamengo, em São Cristóvão, entre o Centro e a Zona Norte. A empresa distribui o produto no Rio.

Até 2005, lá havia um centro de armazenamento e de distribuição de gás que fornecia até 180 mil metros cúbibos do produto. A informação sobre a existência da tubulação foi revelada ontem pela Coluna Magnavita, que citou também a contaminação do terreno.

Na resposta, a Naturgy afirmou que "os temas abordados são de ordem técnica, passíveis de solução e estão em tratativas entre as partes".

Antiga dona do terreno, desapropriado pela prefeitura do Rio e vendido em leilão para o Flamengo, a Caixa informou que não iria se manifestar sobre o assunto. Não desmentiu, porém, as informações publicadas pelo Correio. A Caixa contesta o valor da venda.

Ex-deputada federal pelo PCdoB, Manuela D'Ávila postou um vídeo para relatar as consequências das fake news de que é vítima. Contou que sua filha, de 9 anos, usou seu próprio computador para tentar convencer o ChatGPT a parar de confirmar mentiras sobre a mãe.

Segundo Manuela, a filha ouviu conversas dela e do marido sobre confirmações de mentiras pelo instrumento de inteligência artificial e tentou resolver a questão. Disse não ser normal que os ataques cheguem a ponto de fazer com que uma criança queria cuidar da mãe.

A ex-deputada se solidarizou com Guilherme Boulos. Em entrevista, o candidato do Psol à prefeitura paulistana foi perguntado se não se arrependia de ter contado que uma de suas filhas tinha sido vítima de bullying depois que Pablo Marçal disse que ele usava drogas,