O Ministério Público de São Paulo analisa eventual "instauração de procedimento para averiguar as questões de segurança" relacionadas à morte, semana passada, do menino argentino Lorenzo Somaschini, de 9 anos.

O garoto sofreu um acidente no Autódromo de Interlagos ao participar de treinos da Honda Junior Cup, prova de motociclismo que integra o SuperBike Brasil. Em sete anos, outras cinco mortes ocorreram em disputas do SuperBike.

Um inquérito policial para investigar o que foi classificado de morte acidental e crime de trânsito tramita no Fórum de Santo Amaro.

Os participantes da Honda Junior Cup usam motos CG 160 Titan adaptadas. Com 162 cilindradas, atingem 150 km/h.

Procurada desde terça, a Honda, patrocinadora da prova em que o garoto se acidentou, ainda não se manifestou. A coluna perguntou desde quando a empresa patrocina a prova e se vai continuar associando seu nome a um evento que aceita crianças a partir de oito anos.

A SuperBike disse não haver necessidade de autorização judicial para a participação de crianças na prova e que o menino estava acompanhando pelo pai. O Tribunal de Justiça paulista afirmou o disse que a autorização seria necessária caso não houvesse aprovação dos pais.

O MP paulista também diz que o fato de a Honda Junior Cup ser uma competição esportiva dispensa autorização judicial.

Mas o procurador Cássio Casagrande, do Ministério Público do Trabalho, ressalta que a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente determinam proteção integral a crianças e jovens.

Para ele, que escreveu um artigo sobre o tema para o UOL, o Estado e a sociedade devem proteger a criança e o adolescente dos seus próprios pais, quando estes os colocam em risco.

Ressalta que não seria razoável que pais deixassem filhos brincar com armas de fogo carregadas ou com explosivos.

Se sancionar mesmo lei que autorize funcionamento de cassinos, o presidente Lula vai gerar constrangimentos entre petistas. Em 2022, quando o projeto foi aprovado na Câmara, deputados do partido fizeram duras críticas à proposta, que agora está no Senado.

Em nome da liderança da bancada, Patrus Ananias (PT-MG) disse que a legalização dos cassinos criaria espaços "para o encontro da criminalidade, da violência, do chamado crime organizado (...), da corrupção". Apelou para o que o Brasil não virasse "um grande cassino".

O Athletico Paranaense deverá seguir o exemplo do Atlético Mineiro e contratar a Good Game! para analisar comportamento de árbitros e jogadores de futebol e produzir relatórios sobre suspeitas de manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro da Série A.

De origem francesa, a empresa ficou conhecida no Brasil depois de ser contratada pelo dono da SAF Botafogo, o norte-americano John Textor. Ele apresentou documentos que indicavam eventuais problemas durante partidas do Brasileirão do ano passado.