A pesquisa Atlas/CNN mostra que, caso o segundo turno da eleição municipal fosse agora, os favoritos à disputa paulistana dependeriam muito do apoio de eleitores dos candidatos que ocupam a terceira e a quarta colocações: Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União), que têm, respectivamente, 14,7% e 9,4% das preferências. Guilherme Boulos (Psol) lidera a pesquisa com 35,6% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com Ricardo Nunes (MDB), com 33,7%.

O crescimento de Tabata e Kataguiri em relação à última pesquisa Atlas/CNN, em dezembro — ela avançou 8,5 pontos; ele, 4,1 —, indica que Boulos e Nunes têm que cortejar os possíveis aliados e, ao mesmo tempo, tentar impedir que eles cresçam e ameacem suas candidaturas.

Disposta a tentar romper a polarização, Tabata tentará obter votos moderados à esquerda e à direita. Nunes tem que manter o eleitor conservador e não deixar que o voto mais à direita vá para Kataguiri. Um desafio que remete à sua relação com o bolsonarismo.

Preferido por 76,2% dos paulistanos que votaram em Bolsonaro, Nunes não pode abrir mão desses eleitores, mas tenta emplacar a imagem de um síndico, menos ligado a questões ideológicas. Até porque, lá, o ex-presidente perdeu a disputa para Lula em 2022.

A pesquisa carioca também indica uma polarização entre eleitores de Lula e de Bolsonaro, mas revela que o prefeito Eduardo Paes (PSD), apoiado pelo PT, consegue apoio também à direita — receberia o voto de 17,3% dos que, em 2022, votaram em Bolsonaro e deram a ele a vitória no Rio. Candidato do ex-presidente, Alexandre Ramagem (PL) tem confortável liderança neste segmento (71% das intenções de voto), mas apenas 0,1% dos que marcaram o 13 em 2022.

Pela pesquisa, Paes tem 42,6%; Ramagem, 31,2% e Tarcísio Motta (Psol), 12,7%. O atual prefeito seria vitorioso num eventual segundo turno contra os dois adversários.

O Superior Tribunal de Justiça deu alento a segurados de planos de saúde por adesão, cujos reajustes não são definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar: as operadoras terão que comprovar aumentos baseados no crescimento da sinistralidade.

Em seu voto, acompanhado pela Terceira Turma, a relatora, Nancy Andrighi, definiu que, para ser válido, o aumento por sinistralidade — crescimento da utilização do plano — é complementar ao reajuste por variação de custo e tem que ser muito bem detalhado.

A Secretaria de de Patrimônio da União informou ontem que a Bônus Track, organizadora do show de Madonna do próximo dia 4, protocolou esta semana pedido para utilização da praia, um bem público. Quer autorização para uso de áreas para palco, apoio e convidados.

A produção não respondeu sobre tamanho, localização e capacidade dos locais que serão reservados. Disse que, em eventos em áreas públicas, sempre há locais para convidados de patrocinadores. Afirmou que as ações têm aprovação dos órgãos competentes.