Parlamentares do PL defendem a decisão de Jair Bolsonaro de ter passado duas noites na Embaixada da Hungria e até o seu direito de, eventualmente, exilar-se no país europeu. "Como qualquer perseguido, tem esse direito, se fosse comigo eu pediria asilo", diz o senador Carlos Portinho (RJ).
Para o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), uma decisão de Bolsonaro de ir para o exterior não seria a melhor possível, mas afirma entender caso o ex-presidente venha a tomá-la. "Ele já não pode falar nada, não pode ir a uma formatura de PM", reclama.
Na avaliação de Sóstenes, a situação de Bolsonaro é compatível com a de tortura, o que justificaria sua decisão de emigrar. O ex-presidente foi para a embaixada quatro dias depois de ter o passaporte retido pela Justiça.