Equilíbrio tem sido uma palavra repetida por aliados de Jair Bolsonaro (PL) depois da divulgação de depoimentos que o incriminam na tentativa de golpe de Estado. Diante da aproximação das eleições municipais de outubro — e ao sabor do que o Judiciário pode decidir até lá —, correligionários do ex-presidente tentam garantir os votos de seus milhões de apoiadores sem passar recibo para suas atitudes e falas mais polêmicas.
"A direita e a centro direita não podem ficar sem os votos bolsonaristas, mas eles não são suficientes", resumiu um dirigente partidário. Para ele, tudo vai depender de como as campanhas, atentas às pesquisas qualitativas, que buscam captar a opinião do eleitor, vão dosar a figura do ex-presidente.