Os depoimentos de ex-comandantes sobre o protagonismo de Jair Bolsonaro na articulação de golpe geraram muitas interrogações na campanha de reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). A questão principal é saber se, agora, será possível manter uma linha de equilíbrio, que busca os votos bolsonaristas sem que isso implique numa adesão explícita ao ex-presidente.
A linha de baixos teores de bolsonarismo foi adotada por Nunes na manifestação da Avenida Paulista. O prefeito vestiu camisa amarela, cumprimentou o ex-presidente no Palácio Bandeirantes, mas passou rapidamente pelo ato e sequer discursou. O Datafolha apontou que 63% dos paulistanos não votariam em candidato apoiado por Bolsonaro