Não vai ser fácil para o governo fazer com que o Congresso aprove mudanças muito significativas no Perse (programa de isenção fiscal a empresas de eventos, turismo e setores correlatos) e na lei que diminuiu de 20% para 8% contribuições previdenciárias de prefeituras de cidades com até 156,2 mil habitantes.
Em dezembro, medida provisória revogou os dois benefícios, mas, pressionado, o Ministério da Fazenda aceitou negociar — o problema é o tamanho do que admite perder.
Em relação ao Perse, o governo fala em limitar setores beneficiados, na volta gradual de alíquotas e na exclusão de empresas que faturem mais de R$ 78 milhões/ano. Quer também que o projeto seja de iniciativa do Congresso e não do Executivo.