Por: Fernando Molica

Comissões, PF e STF atrapalham plenário

Lira: dificuldades para obter consensos | Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

Como a coluna mostrou ontem, a disputa pelas comissões, que só deve terminar no fim de março, acaba se refletindo no plenário — sem consenso, projetos importantes têm ficado fora da pauta. Outro problema que complica o andamento dos trabalhos é queixa de lideranças da oposição, que se dizem perseguidas pelas investigações da Polícia Federal e por decisões do Supremo Tribunal Federal.

Numa reunião de líderes, os bolsonaristas disseram aos governistas que, no futuro, eles é que poderiam ser vítimas do que classificam de perseguição. Os petistas, porém, alegaram que eles é que, nos governos passados, tinham enfrentado a máquina de investigação.

 

Martha carioca

No dia 13, o Psol e o PDT vão se reunir para discutirem aliança para a disputa da prefeitura do Rio. Pré-candidato psolista, o deputado federal Tarcísio Motta quer que a deputada estadual Martha Rocha seja sua companheira de chapa. Mas ela diz que tentará a prefeitura.

PSB com Paes

Motta afirma que uma composição representaria a união de duas forças que têm postura crítica em relação a Eduardo Paes (PSD), que tentará se reeleger. O deputado tentou uma frente de esquerda, mas já desistiu do PSB, que, segundo ele, apoiará a chapa do prefeito.

Poder paralelo

Por baixo dos panos institucionais, o Rio é palco de outro tipo de luta pelo poder. Moradores do Méier, bairro de classe média da Zona Norte, estão sendo pressionados para contratar um serviço de segurança clandestina comandado por um policial que se mudou pra lá.

Outros casos

A oferta foi recusada — e os assaltos por lá, veja só, aumentaram. Casos semelhantes têm ocorrido em outros bairros: em janeiro, a Polícia Federal foi acionada para impedir atividades de uma empresa ilegal que oferecia segurança no Jardim Botânico, na Zona Sul.

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