Na avaliação de um procurador que conhece bem Paulo Gonet, o indicado para a Procuradoria-Geral da República terá uma atuação mais discreta, menos proativa. Frisa que, no Supremo Tribunal Federal, onde, por designação da PGR, atua desde 2012, Gonet trabalha com questões constitucionais, não na área criminal. "É mais ligado à produção de pareceres", diz.
Frisa que, no Ministério Público Eleitoral, Gonet procura deixar o protagonismo com candidatos e partidos — foi do PDT a inciativa da ação que pediu a inegibilidade de Jair Bolsonaro por sua reunião com embaixadores. Embora tenha, depois, pedido a condenação do ex-presidente, Gonet havia considerado o caso apenas como propaganda eleitoral antecipada.