Convidados pelo PCdoB, deputados da base governista vão se reunir depois de amanhã para discutir a decisão do Palácio do Planalto de manter, para o orçamento de 2024, a proposta de déficit zero — ou seja, de não prever a obtenção de dinheiro extra no mercado para financiar mais projetos, principalmente na área social.

No fim de outubro, o presidente Lula (PT) afirmou que dificilmente seria cumprida a meta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o déficit. Reações negativas de diversos setores da economia fizeram o governo recuar, mas boa parte da bancada de esquerda e centro esquerda insiste na possibilidade de o governo garantir um orçamento mais flexível para o próximo ano.

Líder do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali (RJ) afirma não descartar votar a favor da emenda do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) à Lei de Diretrizes Orçamentárias que prevê um déficit de até 1%. Mas diz que, primeiro, quer conversar com outros colegas.

Jandira considera mais produtivo e politicamente mais fácil o governo bancar desde já um déficit do que deixar para fazer isso em março: neste mês, o Tesouro Nacional divulgará um primeiro relatório de receitas e despesas. O governo poderá então pedir a mudança na meta.

A semana promete ser animada no Senado. Um dos pontos principais é a possibilidade de votação, na Comissão de Assuntos Econômicos, do projeto de lei que tributa fundos bilionários e aplicações no exterior. Há uma expectativa de um acordo entre os partidos, inclusive os de oposição, mas ainda não há nada garantido. Na Câmara, onde foi aprovado, o PL foi contra a proposta, ainda que 12 de seus integrantes tenham votado a favor do projeto.

Os integrantes da CAE também vão discutir a convocação do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para questioná-lo sobre a portaria que dificulta o trabalho aos domingos e feriados.

A ida do ministro foi proposta pelo líder da Oposição, Rogério Marinho (PL-RN). Pela portaria, que revogou medida do governo de Jair Bolsonaro, só haverá possibilidade de trabalho nesses dias caso a medida for aprovada em convenção coletiva de cada categoria.

Na Câmara, o embate deverá ser em torno do fim da possibilidade de empresas abaterem da base de cálculo de impostos federais incentivos fiscais concedidos por estados. O governo prevê arrecadar R$ 200 bilhões só com a cobrança relativa a anos anteriores.

Botafoguenses querem VAR em sorteios para ingressos de shows no Niltão feitos entre associados do programa de sócio-torcedor. Três sortudos estavam entre os poucos contemplados para dois dos espetáculos. Um chefe de torcida organizada também ganhou.

A participação nos sorteios exigia um investimento, o uso de pontos acumulados no programa, uma espécie de milhagem. Para os shows da cantora Taylor Swift — temporada que, em tese, termina hoje —, foram oferecidos, no total, apenas 30 pares de ingressos.