O relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) que trata da reforma tributária abriga tantas exceções à alíquota geral do eventual futuro imposto único que gerou simpatias até mesmo na oposição. Líder do PL, Carlos Portinho (RJ) se disse feliz pelo fato de Braga ter acatado emendas de sua autoria que beneficiam a área de turismo (inclusive os bares e restaurantes) e concessões públicas, como água e energia.
O problema é que cada benefício que diminui o imposto de um setor ou categoria profissional aumenta a alíquota geral, que será paga pelos que ficarão de fora das benesses. O Ministério da Fazenda já havia registrado que não era contra as exceções, desde que não fosse alterado o valor total a ser arrecadado.