Pressionado pela bancada governista e desafiado por duas decisões do Supremo Tribunal Federal, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), desistiu de buscar consensos. Na terça, vai colocar para votar quatro requerimentos da ala governista e dois da oposiçao.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que ela e seus aliados vão priorizar a ida à CPMI de militares como o general Paulo Sérgio de Oliveira (ex-ministro da Defesa) e de supostos financiadores de um golpe de estado, como o empresário Meyer Joseph Nigri: ele, a pedido do então presidente Jair Bolsonaro, teria repassado fake news sobre a eleição. Os governistas também querem a movimentação bancária de Jair e de Michele Bolsonaro.