A tentativa de golpe no diretório do Patriota fracassou. O vice Ovasco Resende convocou uma convenção pirata em Brasília e tentou afastar o presidente Adilson. Na prática, ele rasgou os estatutos. Não tinha poderes para convocar e para mudar o comando só com convocação específica.
Ovasco Resende foi o dirigente do microscópico PRP, que vetou o nome do General Heleno, seu filiado, para vice na chapa de Bolsonaro. A fusão ocorreu para driblar a cláusula de barreira. O antigo PEN (hoje Patriota) ficou por 20 mil votos e ele por 700 mil. Agora quer assumir o partido e controlar sozinho o fundo partidário. Morre de medo de ser engolido pela família Bolsonaro.
Quem está tranquilo nessa disputa partidária é o presidente Adilson Barroso. Ele conta com o apoio jurídico do ex-ministro do TSE, Admar Gonzaga. Já quem corre o risco de ser expulso é o próprio Ovasco. Para não dar quórum, faltou a quatro convenções partidárias e, por isso, pode receber cartão vermelho. Bolsonaro vai encontrar um partido saneado.
