Coluna Magnavita: Sucessão do TJ terá voto virtual

Coluna Magnavita: Sucessão do TJ terá voto virtual

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A eleição para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 30 de novembro, já começa a ganhar um perfil definitivo.

A votação será virtual, utilizando o próprio sistema do TJ-RJ.

Já começa a se formar um consenso em torno da figura conciliadora do desembargador Henrique Figueira, capaz de unir a corte e de estabelecer um clima de diálogo sem conflitos ou embates de cunho pessoal.

Indiretamente, o ministro do STF e presidente do CNJ acabou influindo no processo eleitoral local, ao instaurar, em outubro, reclamação disciplinar contra o corregedor-geral de Justiça do Rio, desembargador Bernardo Garcez, por perseguir um juiz e um administrador judicial.

Também em outubro, o conselheiro do CNJ Henrique Ávila suspendeu apurações do corregedor Garcez, apontando uma atuação “Torquemada”, expressão que remete ao frade Tomás de Torquemada, o terrível chefe da Inquisição espanhola, na Idade Média.

A linha dura de Garcez agrada, porém, a uma parcela da corte, e o corregedor é um candidato natural à presidência. Ele chega à disputa com uma base eleitoral fiel.