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Coluna Magnavita: Alô, alô MP!

É preciso colocar a lupa sobre o estado ter ignorado a nota técnica da Secretária de Saúde, que apontava um gasto total com os hospitais de campanha de R$ 444 milhões, promovendo uma substancial economia ao Estado, na previsão de R$ 835 milhões por 1.400 leitos.

A nota técnica foi totalmente ignorada e o contrato foi assinado na véspera do feriado de 1º de maio pelo valor de 770 milhões por 1.300 leitos.

Para abandonar a nota técnica, o ordenador tem que justificar no processo por que autorizou um valor bem maior, o que até o fechamento da coluna não ocorreu.

No contrato original, o custo por leito era de R$ 596 mil por seis meses, na nota técnica R$ 341 mil, e o contrato assinado foi de R$ 592 mil. Reduziu simbolicamente 4 mil reais, ou seja R$ 666,66 por mês. Esse número cabalístico deve significar o espírito que está por atrelado a esta negociação.

Parte do valor contratado ao Iabas são de equipamentos que ficarão para o Estado. Os respiradores que constam na planilha custam entre R$ 120.000,00 a R$ 142.000,00. Chegam a quase R$ 70 milhões. Estes valores precisam ser auditados com urgência. Deve-se também apurar a locação (e não compra) de 2.800 bombas de infusão ao custo de R$ 2.700,00 cada, totalizando R$ 7.560.000,00. A planilha tem um item curioso: Rateio da Sede, para a qual são destinados R$ 3.740.658,15 por mês, totalizando em seis meses R$ 22.443.948,90. São valores que o Gabriell Neves poderá explicar.

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