MADRUGOU - O Governador Cláudio Castro madrugou em Brasília para um encontro com o presidente da Câmara, Arthur Lira. Conversa cordial e respeitosa; Castro mostrou o impacto que o estado terá nos próximos anos. Falando sempre em nome do Rio, ele foi convidado a retornar no início da tarde para a reunião de líderes com a presença do novo Ministro das Minas e Energia.
FUNDAMENTADO - As 14 horas, o Governador Cláudio Castro retornou ao gabinete de Arthur Lira e foi o único chefe do executivo estadual a participar da reunião. Deixando claro que falava só em nome do Rio, o Governador fez uma explanação que deixou todos em silêncio, especialmente o ministro Adolfo Sachsida. Como a medida terá impacto imediato, os governadores e prefeitos correm o risco de serem enquadrados na lei de responsabilidade fiscal e ficarem inelegíveis. Todo o orçamento e gastos foram realizados dentro de um cenário que pode mudar completamente após a aprovação da emenda. Este ponto será considerado nas emendas que serão apresentadas.
UNIÃO VILÃ - Na reunião com os líderes, o Governador Cláudio Castro responsabilizou a União de nunca ter adotado uma política energética para o Brasil. “Não é culpa do Governo Bolsonaro mais de uma sucessão de erros de duas décadas” afirmou. Ele defendeu também que as telecomunicações deveriam ser tratadas em um debate a parte, por ser um setor 100% privado. E que neste caso é necessário controlar os dividendos, para garantir que os descontos sejam repassados para o consumidor.
RECEITA - O Governador do Rio lembrou que sempre foi contra a taxação sobre as bandeiras tarifarias da Energia Elétrica. Mas que a sua saída elimina também este imposto adicional, da qual ele sempre foi adversário.