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Coluna Magnavita: O despejo do Samu

Na sexta, 22, Talita Galhardo, subprefeita de Jacarepaguá, estreava o Camarote do governador, como namorada do coronel Luiz Henrique Pires, secretário da Policia Militar.

Talita, 48 horas depois, protagonizava um conflito, quase armado, entre Prefeitura e Estado do Rio. Ela mandou arrancar o posto do SAMU, que foi montado na Praça Seca, pela Secretaria de Estado de Saúde, com o objetivo de colocar os atendimentos de emergência bem mais próximos à população.

Não houve diálogo e o contêiner, que servia de base para o pessoal da ambulância, foi arrancado com o uso de uma escavadeira.

No auge da confusão, um preposto do estado pegou o celular para chamar reforço da Polícia Militar. Um gaiato que estava no grupo disparou: “É melhor não perder tempo... não vai adiantar nada ligar para os PMs!”. Resultado, o serviço de emergência foi mesmo despejado.

Ordem do chefe

Talita Galhardo, a corajosa subprefeita de Jacarepaguá, é cabo eleitoral fiel do deputado Pedro Paulo, que é votado na região. A ordem de não permitir a chegada do SAMU teria partido do parlamentar, incomodado com o avanço do deputado Dr. Luizinho, que comanda a Saúde, a quem está ligado o programa de bairros.

 

 

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