BRASILIANAS | DF tem a segunda maior taxa de divórcios do Brasil, atrás apenas de Rondônia
Com 8,4 mil dissoluções em 2024, capital registra queda de 8% sobre 2023, mas mantém índice elevado
Com 8,4 mil dissoluções em 2024, capital registra queda de 8% sobre 2023, mas mantém índice elevado
Em 2024, o Distrito Federal registrou 8.461 divórcios, número que representa uma queda de 8% em relação a 2023, mas ainda é o terceiro maior valor da série histórica iniciada em 2009.
A taxa geral de divórcios foi de 3,8 por mil habitantes com 20 anos ou mais, a segunda maior do país, atrás apenas de Rondônia (4,9). A média nacional ficou em 2,7.
O tempo médio de duração dos casamentos até o divórcio foi de 12,9 anos, pouco abaixo da média nacional (13,8). Quase metade das uniões (49,5%) durou menos de 10 anos.
Entre os arranjos familiares, 53,9% dos divórcios envolveram casais com filhos menores de idade. Nesse contexto, a guarda compartilhada tem crescido de forma consistente: em 2014, representava apenas 10,4% dos casos; em 2024, chegou a 64,5%, refletindo os efeitos da Lei nº 13.058/2014.
As faixas etárias mais comuns para divórcio foram entre 35 e 44 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Em média, os homens se divorciaram aos 44,2 anos, e as mulheres aos 41,6.
O DF mantém posição de destaque nacional: enquanto estados como Roraima (0,2) e Amapá (0,9) apresentam baixíssimas taxas de divórcio, a capital federal figura entre os líderes, revelando mudanças nos padrões de conjugalidade e dissolução familiar.
