BRASILIANAS | Números da Crise Climática que mostram a urgência de seu enfrentamento no DF

Dados levantados por 'Brasilianas' indicam mudanças no clima do DF, nos seus 65 anos de existência

Aquecimento acelerado no DF

* A temperatura média anual subiu 1,6°C desde 1961.

* Em 2023, a média chegou a 22,2°C, contra 21,4°C histórica.

* Outubro é o mês com maior alta: 1,5°C, atingindo 23,1°C.

Menos chuva, mais seca

* Redução de 144 mm no volume anual de chuvas nos últimos 60 anos.

* Primavera registra atraso no início das chuvas, afetando reservatórios e aumentando risco de racionamento.

Eventos extremos

* Ondas de calor mais frequentes e incêndios florestais ameaçam áreas do Cerrado.

* Estresse hídrico já impacta agricultura e abastecimento urbano.

Impactos diretos no Cerrado

* Esse impacto é grave e multifacetado, com a perda de biodiversidade e maior risco de incêndios florestais, afetando ecossistemas únicos.

* Insegurança hídrica e energética, já que o Cerrado abastece grandes bacias hidrográficas e influencia 52% das unidades hidrelétricas do país.

Emissões de gases de efeito estufa

* Transporte é um dos maiores vilões: ônibus a diesel emitem 6 vezes mais que o metrô, e automóveis chegam a liberar 50 vezes mais.

* Inventário do Metrô-DF registrou 3.835 toneladas de CO? em 2024, sendo 85,9% ligadas ao consumo de energia elétrica.

Impactos econômicos

* Crises hídricas e ondas de calor elevam custos de energia e reduzem produtividade agrícola.

* Estimativas apontam que eventos extremos podem gerar prejuízos milionários em infraestrutura e saúde pública.

* Vulnerabilidade de comunidades tradicionais e pressão sobre a produção agrícola e pecuária.